Vai começar a novela, ou seria a série?

 A novela da Rede Globo, Amor à vida, tem alcançado altos índices de audiência. A receita para tal feito? Usar um enredo consagrado por telespectadores do mundo todo. A novela da Globo é muito parecida com a série americana (sucesso em todo o mundo) Grey’s Anatomy, que ia ao ar em TV aberta no Brasil pelo SBT.

Mas isso, não é exclusividade dessa novela, muitas outras tramas da Globo tem, digamos, semelhanças com livros, séries e filmes estrangeiros. Vamos ver alguns casos em que essas "semelhanças", ficaram evidentes:

 Grey's Anatomy x Amor à vida

 As duas histórias se passam em hospitais repletos de casais, pegação e traições. A novela exibiu exatamente a mesma sequência de cenas do seriado quando Patrícia e Michel se conhecem em um bar, transam e descobrem, dentro do elevador, que trabalham no mesmo local. Tudo é exatamente igual ao que ocorreu com o casal Meredith Grey e Derek Shepherd, em Grey's Anatomy.

Revenge x Avenida Brasil

Ambas as protagonistas são vítimas de uma mulher que traiu o pai, ainda durante a infância e voltam em busca de vingança. Além disso, assim como Nina se apaixonou por Jorginho, a Amanda de Revenge também acaba se relacionando com o filho da maldosa Victória.

O Conde de Monte Cristo x Flor do Caribe

Enquanto a novela narra a história de um piloto (Cassiano) que é traído pelo melhor amigo (Alberto) e preso em uma mina ilegal, o livro conta a vida de um marinheiro (Edmond) preso sob falsa acusação de conspiração ao ser vítima de uma traição de seu amigo Fernand Mondego. Ao conseguir fugir e retornar, Cassiano descobre que sua namorada (Ester), ao saber de sua suposta morte, se casou com Alberto. Em O Conde de Monte Cristo, Edmond ao regressar também descobre que sua amada se casou com o traidor Mondego.

O Ilusionista x O Profeta

 Na novela O Profeta, o personagem Marcos traz o “espírito” da personagem Sônia, que havia sido dada como morta e esse espírito diz “meu assassino está aqui”.
Essa cena foi completamente “chupada” do filme O Ilusionista!

 Daqui a pouco, eles vão adaptar até a frase de Lavoisier de ''Na Natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma'' para "Na TV Globo nada se cria, tudo a gente copia".

 Acho que beber na mesma fonte, usar a ideia como um ‘start’ é mais do que válido, afinal todas as estórias, no fim, acabam tendo sempre um quê de semelhança, mas fazer o telespectador de otário já é demais. O pior é que no finalzinho dos créditos que sobem está escrito “Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações terá sido mera coincidência”.
Coincidência né? Sei...